A Paz de Vestefália (Westfalen, na Alemanha) que, em 24 de
Outubro de 1648, pela publicação dos Tratados de Münster e Osnabrück, põe fim à
Guerra dos Trinta Anos, compreendia cláusulas territoriais, constitucionais e
religiosas.
Os tratados de Vestefália lançaram as bases de uma
organização da Europa Central que subsistiu nas suas grandes linhas até às
conquistas da Revolução Francesa e de Napoleão, num sentido de atomização. Só
trezentos anos depois se enfrenta na Europa, por sua própria determinação, uma nova
tarefa de integração. Não importa se o ritmo é mais ou menos acelerado se a
intenção é firme e a continuidade segura. O compromisso é exigente porque os
Estados devem chegar a sacrificar uma parte do que tem sido entendido como
domínio exclusivo da sua soberania em prol de um interesse coletivo.
Foi a geração política de 1950 que lançou as bases
concetuais do novo processo de integração da Europa ocidental quando os valores
do ideal europeísta se fundamentaram num mesmo espírito cultural e
civilizacional, enformados pela paz, bom governo e bem‑estar sócio‑económico dos
povos, deixando esse impulso às gerações das décadas seguintes.
Robert Schuman abre caminho com a sua Declaração de 9 de Maio de 1950 para
a paz, a liberdade, a justiça e o desenvolvimento equitativo dos povos, marcando
o caminho e os limites da futura integração europeia.
Os membros fundadores que aderiram ao projeto e assinaram
o Tratado foram: a França (Jean Monnet e Robert Schuman), a
Alemanha (Konrad Adenauer), a Itália (Alcide de Gasperi),
a Bélgica (Paul‑Henri Spaak), a Holanda (Joseph
Luns) e o Luxemburgo (Joseph Bech), sendo que a 23 de Julho
de 1952, pôs‑se em marcha a primeira Comunidade supranacional de caráter económico,
primeira etapa do processo de integração europeia, limitada ainda a um mercado
comum no setor siderúrgico.
Se o êxito da CECA contribuiu para consolidar
definitivamente o processo de integração económica europeia, seguem‑se em 25
de Março de 1957 a criação da Comunidade Europeia da Energia Atómica
(C. E. E. A. ou Euratom), para o desenvolvimento pacífico da
energia atómica, e a Comunidade Económica Europeia (C. E. E.),
organização europeia de integração geral, pelos Tratados de Roma, que entraram
em vigor em 1 de Janeiro de 1958, com os mesmos países fundadores. A CEEA foi
pensada para incentivar a investigação e desenvolver a indústria europeia através
da energia nuclear, sempre com fins pacíficos. A CEE surgiu porque as vantagens
de um mercado comum não poderiam ser atingidas sem uma cooperação de Estados que
assegurasse a estabilidade monetária, a expansão económica e o progresso social.
Esta história ajuda-nos a compreender melhor a relevância da união e a importância da força de os Estados terem a capacidade de terem projetos comuns de desenvolvimento integrado, sobretudo num tempo em que nascem sentimentos nacionalistas em vários Estados um pouco por todo o mundo.
A história ajuda-nos a compreender como fomos capazes de ultrapassar crises, sejam económicas, financeiras, bancárias, morais, éticas ou sociais, e ajudam-nos a, por isso mesmo, enfrentarmos novas crises, porque a história é cíclica.
Esta história ajuda-nos a compreender melhor a relevância da união e a importância da força de os Estados terem a capacidade de terem projetos comuns de desenvolvimento integrado, sobretudo num tempo em que nascem sentimentos nacionalistas em vários Estados um pouco por todo o mundo.
A história ajuda-nos a compreender como fomos capazes de ultrapassar crises, sejam económicas, financeiras, bancárias, morais, éticas ou sociais, e ajudam-nos a, por isso mesmo, enfrentarmos novas crises, porque a história é cíclica.
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